27 de janeiro de 2012

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA – NUTRIÇÃO: O HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO ESTÁ RELACIONADO À DISLIPIDEMIAS,

A DISLIPIDEMIA É UM CONCEITO RECENTE NA HISTÓRIA DA MEDICINA, DERIVADO DOS ESTUDOS SOBRE A CORRELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE GORDURAS E ELEMENTOS DE SUA COMPOSIÇÃO PRESENTES NO SANGUE COM A OCORRÊNCIA DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E METABÓLICAS.

O hipotireoidismo subclínico é freqüente na população adulta, principalmente idosa, e pode ser o estágio inicial de uma insuficiência tireoidiana, apesar de os níveis circulantes de hormônios tireoidianos estarem normais. Um fato que pode contribuir para a maior morbidade é a sua relação com maior risco aterogênico, não necessariamente relacionado com dislipidemia. Apesar do pequeno tamanho, a tireóide é um órgão muito importante no controle do organismo e funcionamento de todas as células do corpo. 
Esta pequena glândula realiza suas funções fabricando os hormônios conhecidos como tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e secretando-os na corrente sanguínea. Entre as suas funções específicas, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), exercem profunda influência no metabolismo ósseo e na manutenção da concentração de cálcio e fósforo do organismo. O hipotireoidismo subclínico é uma entidade freqüente, que acomete entre 1%-10% da população adulta em diferentes estudos de prevalência. Usualmente é detectado durante o follow-up de indivíduos com história de doença tireoidiana ou durante screening bioquímico de sintomas inespecíficos. 
O hipotireoidismo subclínico é definido pela elevação do nível sérico do hormônio tireoestimulante (TSH), acompanhada de níveis normais de hormônios tireoidianos. A quantidade de hormônios tireoideanos que devem ser produzidos pela tireóide é controlada por uma outra glândula que se encontra no cérebro, chamada pituitária ou glândula hipófise que, por sua vez, é controlada pelo hipotálamo. À medida que a concentração dos hormônios tireoideanos é reduzida no sangue o organismo funciona mais lentamente. Esta condição é caracterizada pelo hipotireoidismo. Como os hormônios da tireóide afetam praticamente todas as células do corpo, a diminuição na sua fabricação pode provocar uma grande variedade de queixas, tais como: cansaço, depressão, pele ressecada e amarelada, cabelos ásperos, unhas quebradiças, constipação intestinal, anemia, fadiga, perda do apetite, aumento de peso, períodos de menstruação irregular ou ausente, sonolência extrema, lentidão muscular, frequência cardíaca diminuída, lentidão mental, diminuição do crescimento do cabelo, alterações de voz e inchaços por todo corpo, hiperlipidemia, anemia e cãibras. Além disso, a deficiência de hormônio tireóideo diminui a excreção de colesterol pelo fígado, e com isso aumenta os níveis de colesterol sanguíneo. No tratamento nutricional desta doença busca-se reduzir ou manter o peso (que é um dos sintomas mais comuns desta doença), regular o funcionamento intestinal, evitar o aumento do colesterol LDL sanguíneo e reduzir o inchaço. Além disso, recomenda-se consumir com moderação verduras crucíferas (tais como nabo, repolho, espinafre, couve, pera e pêssego), pois estes parecem suprimir ainda mais o funcionamento da glândula.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. O hipotireoidismo pode levar ao desenvolvimento de dislipidemias...
http://obesidadecontrolada1.blogspot.com


2. O hipotireoidismo subclínico é freqüente na população adulta, principalmente idosa...
http://gorduravisceral.blogspot.com


3. Cansaço, depressão, pele ressecada e amarelada, cabelos ásperos, unhas quebradiças são sintomas de hipotireoidismo...
http://controladaobesidade.blogspot.com


AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Revista da SOCERJ - Jan/Fev/Mar 2004; Vol 17 No 1.


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19 de janeiro de 2012

TIREOIDITE CRÔNICA (DOENÇA DE HASHIMOTO) – ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: É UM DISTÚRBIO DA GLÂNDULA TIREÓIDE QUE MUITAS VEZES RESULTA EM FUNÇÃO TIREOIDIANA REDUZIDA (HIPOTIREOIDISMO).

A tireoidite crônica (doença de Hashimoto) é o inchaço (inflamação) da glândula tireóide, que muitas vezes resulta em função tireoidiana reduzida (hipotiroidismo). A tireoidite crônica ou doença de Hashimoto é uma doença da glândula tireóide, comumente pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais freqüentemente observada em mulheres de meia idade. Esta doença é causada por uma reação imunológica contra a glândula tireóide. A doença começa de forma lenta e pode levar meses ou mesmo anos para sua caracterização. A tireoidite crônica é mais comum em mulheres e em pessoas com história familiar de doença da tireóide. Ela afeta entre 0,1 a 5% de todos os adultos do hemisfério ocidental.
A Doença de Hashimoto pode raramente ser associada com outras doenças endócrinas causadas pelo sistema imunológico. Esta doença pode ocorrer com insuficiência supra-renal e diabetes mellitus tipo 1. Nestes casos, a condição é chamada síndrome poliglandular tipo 2 auto-imune. Menos comumente, a doença de Hashimoto ocorre como parte de uma condição chamada síndrome poliglandular tipo 1 auto-imune, juntamente com: Insuficiência adrenal; Infecções fúngicas da boca e unhas; Hipoparatireoidismo. Os sintomas mais frequentes são: Prisão de ventre; Dificuldade de concentração ou pensar; Pele seca; Pode haver presença de bócio no pescoço (aumento do volume da glândula tireóide); Fadiga; Queda de cabelo; Ciclo menstrual irregular e com sangramento abundante; Intolerância ao frio; Ganho de peso leve; Glândula tireóide pequena (nos últimos estágios da doença). Outros sintomas que podem ocorrer são: Rigidez articular; Ganho de peso (não intencional); Edema facial. Num caso mais raro pode não haver sintomas.Testes de laboratório para determinar a função da tireóide incluem: Tiroxina (T4) baixa; Hormônio estimulante da tireóide (TSH) alto; Triiodotironina (T3) baixa ou normal; Auto-anticorpos da tireóide: anticorpo peroxidase da tireóide presente e anticorpo tireoglobulina presente. Geralmente não há estudos de imagem necessários para diagnosticar a tireoidite de Hashimoto. Esta doença também pode alterar os resultados destes testes: Captação de iodo radioativo; Dosagem de prolactina no soro; Dosagem de sódio no soro; Colesterol Total. Geralmente, o prognóstico é muito bom. A doença permanece estável durante anos. Ela pode progredir lentamente para deficiência do hormônio da tireóide (hipotireoidismo), pode ser tratada com terapia de reposição hormonal da tireóide. Esta condição pode ocorrer com outros distúrbios auto-imunes, como por ex. a diabetes mellitus tipo 1. Caso você esteja apresentando sinais e sintomas de tireoidite crônica (doença de Hashimoto) procure o seu médico ou um endocrinologista. Não há nenhuma maneira conhecida para evitar esse transtorno. Estar ciente dos fatores de risco pode permitir o diagnóstico precoce e tratamento.


AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930 

Como Saber Mais:
1. A tireoidite crônica (doença de Hashimoto) é o inchaço (inflamação) da glândula tireóide, que muitas vezes resulta em função tireoidiana reduzida (hipotiroidismo)...
http://hipertireoidismo.blogspot.com/

2 . Num caso mais raro pode não haver sintomas...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com/

3 . Esta condição pode ocorrer com outros distúrbios auto-imunes, como por ex. a diabetes mellitus tipo 1...
http:// hipertireoidismo.blogspot.com/

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Dr. João Santos Caio Jr, Diretor Cientifico et Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Diretora Clinica - Van Der Häägen Brazil, São Paulo - Brasil, AACE Força-Tarefa da tireóide. Associação Americana de Endocrinologistas de diretrizes clínicas médicas para a prática clínica para a avaliação e tratamento do hipertireoidismo e hipotireoidismo. Endocr Pract . 2002, 8:457-469. Ladenson P, Kim M. Tireóide. In: Goldman L Ausiello D e, eds. Medicine Cecil . 23 ed. Filadélfia, Pa: Saunders, 2007: cap 244. Brent GA, Larsen PR, Davies TF. Hipotireoidismo e tireoidite. In: Kronenberg HM, Melmed S, Polonsky KS, Larsen PR, eds. Williams Textbook of Endocrinology. 11 ed. Filadélfia, Pa: Saunders Elsevier, 2008: cap 12. Brent GA, Larsen PR, Davies TF. Hipotireoidismo e tireoidite. In: Kronenberg HM, Melmed S, Polonsky KS, Larsen PR, eds. Williams Textbook of Endocrinology. 11 ed. Filadélfia, Pa: Saunders Elsevier, 2008: cap 12

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11 de janeiro de 2012

PREVENIR HIPOTIREOIDISMO SUBCLINICO - ENDOCRINOLOGIA, NEUROENDOCRINOLOGIA - UMA MOLÉSTIA SILENCIOSA COM CONSEQUÊNCIAS EVOLUTIVAS.


Hipotireoidismo subclínico (SCH) é definida como um hormônio estimulante da tireóide soro (TSH) nível acima do limite superior da normalidade, apesar dos níveis normais de tiroxina livre no soro. TSH - hormônio estimulante da tireóide, tem uma relação log-linear com os níveis de hormônio da tireóide circulante (a 2 - mudança vezes na tiroxina livre irá produzir uma mudança de 100 vezes no TSH - hormônio estimulante da tireóide, ). Assim, o soro TSH - hormônio estimulante da tireóide, é o teste de medição necessários para diagnóstico de insuficiência tireoidiana leve quando os níveis periféricos da hormônio tiroidiano estão dentro do alcance de laboratório normal. O indivíduo de hormônios da tireóide periférico é mais estreito do que a faixa de laboratório da população de referência, portanto, uma leve redução na da faixa normal resultará em elevação de TSH - hormônio estimulante da tireóide, acima da faixa normal. Hipotireoidismo subclínico da tireóide ou o fracasso leve é um problema comum, com uma prevalência de 3% a 8% na população sem doença da tireóide conhecido.2 , 3 A prevalência aumenta com a idade e é maior nas mulheres2 Depois da sexta década de vida, a prevalência nos homens que se aproxima da mulher, com uma prevalência combinada de 10%. dois anticorpos antitireoidianos pode ser detectado em 80% dos pacientes com SCH- Hipotireoidismo subclínico, e 80% dos pacientes com SCH- Hipotireoidismo subclínico tem um TSH inferior a 10 mIU / L. Antes do diagnóstico da SCH- Hipotireoidismo subclínico, outras causas de um nível de TSH - hormônio estimulante da tireóide, elevados, tais como recuperação da doença não tireoidiana, a variabilidade do ensaio, a presença de anticorpos heterófilos interferir com o ensaio de TSH - hormônio estimulante da tireóide, , e certos casos de hipotireoidismo central com TSH - hormônio estimulante da tireóide, biologicamente inativo e resistência ao hormônio da tireóide, deve ser excluídos. No entanto, a causa mais comum de TSH - hormônio estimulante da tireóide, elevado é doença autoimune da tiroide.
1 radioiodoterapia anterior, a cirurgia da tireóide, e terapia de radiação externa também pode resultar em insuficiência tireoidiana leve. SCH- Hipotireoidismo subclínico, transitória pode ocorrer após episódios de pós-parto, em silêncio, e tireoidite granulomatosa. Dados sobre a saúde relacionados com a qualidade de vida e sintomas não mostraram diferenças significativas entre os grupos de intervenção. Algumas evidências indicam que a reposição de levotiroxina melhora alguns parâmetros do perfil lipídico e da função ventricular esquerda. Portanto, um doença tida como indignificada anteriormente, é muito comum na raça humana, deve sua averiguação ser frequente através de exames clínicos e laboratoriais, pois alem de provocar disfunções metabólicas e hormonais, pode facilitar ao sobrepeso, obesidade e má distribuição de um universo de substâncias bioquímicas e hormonais, além de ser uma moléstia silenciosa.


AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologia – Medicina Interna 
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. Os sintomas do hipotireoidismo incluem fadiga, letargia, e diminuição do desempenho cognitivo?
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com

2. É questionado no meio científico e clínico, os horários de tomada desses hormônios tireoidianos de reposição ou controle?
http://tireoidecontrolada.blogspot.com/

3.Hipotireoidismo subclinico, poderá levar um aumento da massa corporal?
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências bibliográficas:

Prof. Dr.João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van DerHäägen Brazil – São Paulo –Brasil,Shayri M. Kansagra, BS; Christopher R. McCudden, PhD; Willis S. Monte, MD, PhD: 2010/06/10; Medicina Laboratorial. 2010; 41 (6) :229-348. © 2010 Sociedade Americana de Patologia Clínica.

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